O problema, ou VIRTUDE, deste jogo, é que o sistema de física, aliado com uma falta de precisão cômica da mão, faz com que o médico, ou melhor, o jogador, esbarre nos instrumentos, deixe seu relógio cair no corpo aberto do paciente, perca órgãos e faça com que outras situações inusitadas aconteçam. O tom caricato faz com que seja impossível não rir das situações absurdas.
Cirurgias cômicas
Munidos de ferramentas convencionais para cirurgias como bisturi, pinça e seringas, mas ao mesmo tempo de objetos como martelo, furadeira e extintor de incêndio, os jogadores devem usar a mão "boba" para operar o paciente. Ainda, é necessário realizar as cirurgias "delicadas" em uma ambulância que está em alta velocidade e até no espaço, sem gravidade.
(Foto: Divulgação/Bossa Studios)
Nas próximas semanas, "Surgeon Simulator 2013", que é vendido por R$ 17 na Steam, receberá uma atualização gratuita que irá adicionar o idioma em português e outros 10 idiomas.
Mas a grande novidade é que o jogo terá suporte ao Oculus Rift, óculos de realidade virtual que tem como foco colocar o "jogador dentro do game". Assim, o jogador poderá visualizar melhor a área da cirurgia ao mover a cabeça para os lados e para cima e para baixo, mas ainda dependerá do "confuso" controle que usa o teclado e o mouse para as cirurgias.
O dispositivo tem feito sucesso por alguns motivos: arrecadou R$ 2,4 milhões dos fãs de games e de tecnologia no site de fundos Kickstarter e tem o apoio dos principais criadores de jogos em primeira pessoa como Gabe Newell, de "Half-Life" e John Carmack, de "Doom". Jogos destas lendas dos games poderão ser jogados com o acessório. O Oculus Rift apresenta imagens em 3D que, por ser colocado como óculos no rosto do jogador, dão a sensação de o gamer estar dentro do jogo.
Clique no vídeo para ver o game.
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